Comissão do Senado analisa mudança na distribuição de recursos da Timemania

2024-03-25
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Na proposta, os recursos de cada sorteio serão proporcionais à indicação marcada como time do coração.Timemania

Após audiência pública na última terça-feira (19), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal pode votar um projeto de lei que altera as regras para distribuição entre os clubes de futebol de recursos oriundos da loteria Timemania.


A Caixa Econômica Federal concede o prêmio, mas, conforme o PL 3.723/2021, do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), a distribuição dos recursos pode mudar.


Na proposta, os recursos de cada sorteio serão proporcionais à indicação marcada como “time do coração” pelos apostadores.

Timemania foi criada para ajudar clubes de futebol

A Timemania tem como objetivo beneficiar clubes de futebol brasileiros, mas enfrenta críticas em relação à distribuição dos recursos arrecadados.


Atualmente, os times das séries A, B e C do futebol nacional recebem 22% da arrecadação, enquanto os demais clubes, que não estão nessas séries, dividem apenas 11% do montante.


Assim, composta por 80 clubes, a Timemania tem sido alvo de discussão devido ao tratamento desigual entre os times. Equipes como o Treze, da Paraíba, são afetadas negativamente, mesmo sendo bastante votadas como “time do coração”.


Isso porque o time raramente participa das séries A, B ou C do Campeonato Brasileiro. 


O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) apresentou um parecer favorável à mudança desse critério, visando beneficiar de forma mais equitativa todos os clubes participantes.


Dessa forma, além da distribuição de recursos, outra questão relevante discutida é o perdão das dívidas referentes aos empréstimos. A dívida seria em nome dos membros das associações comunitárias do município de Rosário (MA), durante a construção do polo de confecções da cidade. 


O senador Weverton (PDT-MA) ressalta que empresários persuadiram as associações de trabalhadores a assinar os empréstimos. Ou seja, o senador responsabiliza diretamente os empresários pelas dívidas de empréstimos fraudulentos. 


O projeto, tem parecer favorável do relator, senador Irajá (PSD-TO), evisa corrigir essa questão.

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